1) Hernia de Disco Minimamente Invasiva
É ainda menos agressiva que as outras, pois a incisão tem cerca de 0.5cm e todo o procedimento é feito por uma câmera chamada de endoscópio. Através desta cânula são introduzidos materiais para resseção da hérnia de disco com liberação da raiz e eliminação da dor. Esta técnica é utilizada para hérnias foraminais e também para alguns casos de hérnias centrais. A grande vantagem desta técnica consiste no fato de não necessitar de anestesia geral para ser realizada. Como o procedimento é percutâneo, utiliza-se anestesia local, e o paciente fica acordado comunicando-se com o médico o tempo todo. Desta maneira, poderá ir embora logo em seguida ao término do procedimento.
2) Discectomia Lombar por Vídeo (Matrix Technique)
A ruptura do disco intervertebral causa um extravasamento do conteúdo do disco comprimindo os nervos e assim causando dor. Esta situação é chamada de hérnia de disco. A compressão causa dor irradiada para as pernas, amortecimento e fraqueza nas pernas. Se a dor não cede é necessário retirar este fragmento cirurgicamente. O paciente é considerado candidato a esta técnica se a hérnia de disco tem um fragmento no canal que pode estar extruso. A microdiscectomia endoscópica é realiza por uma pequena incisão com cerca de 2cm, causando mínima lesão aos tecidos próximos para inserção do endoscópio, uma micro-camera. O aparelho permite ao cirurgião visualizar a hérnia em um monitor de vídeo e a sua efetiva retirada. O procedimento todo dura em média 1 hora e devido a pouca lesão tecidual o paciente pode voltar para casa no mesmo dia, após recuperação anestésica.
3) Discectomia Minimamente Invasiva (Maxcess Technique)
A ruptura do disco intervertebral causa um extravasamento do conteúdo do disco, comprimindo os nervos. Esta situação é chamada de hérnia de disco. A compressão causa dor irradiada para as pernas, amortecimento e fraqueza. Se a dor não ceder, temos que retirar este fragmento cirurgicamente. A discectomia minimamente invasiva é feita por uma incisão de 2.5 cm em média, quase sem lesão aos tecidos ao redor. Através de dilatadores o cirurgião chega até o espaço desejado e introduz o afastador maxcess, que permite a visão direta do campo operatório (foto 2). Quase sem necessidade de dissecar a musculatura, é aberto o espaço discal e retirada a hérnia com visão direta. O procedimento todo demora em torno de uma hora e o paciente recebe alta no mesmo dia.
XLIF X Fusão Posterior
Basicamente, as fusões (artrodeses) têm sido feitas por técnicas abertas ,ou seja, através de grandes incisões na parte posterior da coluna. Usando estas incisões posteriores, é necessário descolar, e conseqüentemente lesar uma grande quantidade da musculatura para atingirmos a coluna. Além disso, para fazermos a descompressão e a fusão por esta via temos que tocar e afastar os nervos, o que pode originar lesões neurológicas com dor crônica irreversível e até mesmo déficit neurológico, com perda de força nas pernas. Em contrapartida, o XLIF permite a realização dessas mesmas fusões.
Disco Artificial X Fusão (Artrodese).
As duas técnicas são utilizadas para o tratamento da dor lombar crônica que não responde ao tratamento clínico.
A fusão intervertebral é uma técnica onde se produz uma conexão óssea entre duas vértebras (foto 1), eliminando a mobilidade e reduzindo a dor. Como conseqüência desta perda de mobilidade, aparece a degeneração do disco adjacente, (disco que fica logo acima ou abaixo do operado) o que eventualmente pode causar o aparecimento da dor lombar. A técnica mais moderna é o disco artificial . Consiste na substituição de um disco doente por um disco mecânico (artificial) capaz de reproduzir os movimentos da coluna, evitando assim a rigidez e perda de mobilidade. O disco artificial foi criado para que, através da manutenção do movimento que ele proporciona, não ocorra degeneração do disco adjacente, como acontece nas fusões.
A escolha da técnica, seja disco artificial ou fusão, deve ser exaustivamente discutida pois os critérios de indicação do disco artificial são bem definidos.
Sabemos que o disco artificial, quando utilizado em pacientes corretamente escolhidos, apresenta excelente resultado. A cirurgia de implante do disco, quando comparada com a fusão, produz um pós operatório menos doloroso. Por ser menos agressiva, a alta ocorre em média no 2° dia de pós-operatório e muitas vezes no 1° dia de pós-operatório. O disco permite mobilidade imediata e retorno às atividades diárias mais rapidamente.
As fusões por serem mais agressivas, demandam muitas vezes o uso de UTI, o que não ocorre com a cirurgia de disco artificial. A fusão necessita estabilização (ausência de mobilidade) até que a ponte óssea se forme.
Muitos são os fatores positivos a respeito desta nova tecnologia que beneficia os pacientes portadores de dor lombar . Se você tem dor lombar crônica e gostaria de saber se é candidato a um disco artificial consulte-nos.
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